segunda-feira, 16 de maio de 2011

cena dos cavaleiros





1- Cruzados: que espírito os animava? (síntese).
Eles iam para o Norte de África e, se morressem, iam para o Céu, mas se não morressem ficavam com as riquezas todas.

2- Percurso cénico das personagens.
Entram directamente na Barca da Glória.

3- Símbolos cénicos que os Cavaleiros transportam para cena e o seu valor simbólico.
A cruz de Deus. Representa os combates dos cristãos contra os mouros - espírito de cruzada.

4- Comportamento do Diabo e do Anjo.
O Diabo chamava-os para o Inferno, porque eles pretensamente teriam pecados. Ele fica indignado por passarem e não pararem.
O Anjo aceitou-os porque terão feito o bem e representavam Deus.

5- Perceber nas reacções do Diabo indícios da crítica que não foi possível fazer-se.
O Diabo quer que os cavaleiros parem para os criticar e depois convida-os a entrar.

6- A canção entoada como prova da Moralidade que é esta peça. Provar com palavras e expressões da mesma.
“À barca, à barca, senhores,
Barca mui nobrecida,
À barca, à barca da vida!”




7- Opinião pessoal acerca da cena.
Achei a cena interessante, diferente das outras cenas. Nesta cena, os Cavaleiros mostram às pessoas para não cometer os mesmos erros dos outros; eles apontam para a salavação, funcionando esta cena como verdadeira moralidade.


1. O hábito não faz o monge- frade
2. Quem semeia ventos, colhe tempestades- fidalgo
3. Quem não deve, não teme- cavaleiros
4. De são e de louco todos temos um pouco- joane
5. Quem tudo quer, tudo perde- Onzeneiro
6. Não se pode esconder um elefante debaixo de um nenúfar- Brisida Vaz
7. A ocasião faz o ladrão- sapateiro

Cena do Judeu




1.Símbolos cénicos que carrega e seu valor simbólico.
R: Bode. Significa que este Judeu nunca se converteu verdadeiramente ao Cristianismo.


2. Percurso cénico do Judeu e seu significado.
R: Cais -Barca do inferno - vai a reboque. Significa que este Judeu nunca deixou de o ser para se converter ao Cristianismo.


3. De que modo tentava o Judeu assegurar a sua entrada na Barca do Inferno?
R: Usava dinheiro para tentar pagar a sua passagem; tentou subornar o Diabo.


4. Principais acusações do Parvo.


4.1. Importância/significado da intervenção do Parvo.
R: Mijou nos túmulos cristãos. Comia carne no dia de jejum.


O Parvo critica o Judeu em vez do Anjo; este não aparece, porque esta peça é cristã, mas, se o Judeu não o é, o Anjo não tem de aparecer. É o Parvo que o critica em seu lugar.


5. Escrita: Depois da pesquisa efectuada, e num discurso pessoal, descreve a problemática dos cristãos-novos no Portugal quinhentista.
Cristão-novo ou converso era a designação dada em Portugal, Espanha e Brasil aos judeus e muçulmanos convertidos ao cristianismo, em contraposição aos cristãos-velhos. D. Manuel expulsou os judeus de Portugal, mas com isso perdia todo o dinheiro deles, porque o levavam consigo. Assim, deu o dito por não dito, deixou-os ficar, mas exigiu que se convertessem ao Cristianismo. A maioria nunca o fez de verdade.


6. A fala mais interessante da cena. Porquê.
R: A maneira como o diabo trata o judeu (desprezo). Porque o Diabo quer todas as almas; estranho que não queira esta.


7. Passagens geradoras de cómico.
R: A parte em que o Judeu insulta o Diabo; todas as críticas de Joane (ex.: "Furtaste a chiba, cabrão?")


8. Opinião pessoal acerca da cena.
R: Gostei da cena, foi muito interessante e foi diferente das outras cenas.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Cena da Brizida Vaz: antecipaçao

Brizida Vaz: Houlá.

Diabo: Aqui também te pretendes prostituir?Ganhavas bem? Porque nao tinhas um trabalho honesto?

Brizida Vaz: Assim é muito mais fácil ganhar dinheiro. Emprego honestopra quê? Para ganhar pouco?


Diabo: Pois é, prefere-se sempre o caminha mais fácil e mais rápido, nem lgas as doenças nem ao futuro.

Brizida Vaz: Futuro?? Essa está boa, qual a prostituta que tem futuro? Nós só pensamos em arranjar dinheiro para o nosso vício.

Diabo: Agora vais ver as consequências das tuas decisões; anda daí, vamos ver como é o outro lado da vida , no Inferno, ah ah ah!