quinta-feira, 14 de julho de 2011

Os Lusíadas - Síntese



Resumo- Crime do Padre Amaro



Amaro chega a Leiria nomeado para pároco da freguesia da Sé. Nessa paróquia reencontra o cónego Dias, o seu mestre de Teologia Moral, amante de Augusta Caminha, popularmente conhecida como S. Joaneira, a proprietária da casa onde Amaro fica hospedado. S. Joaneira, tinha uma filha de 23 anos, Amélia, bonita e desejada, que estava noiva de João Eduardo. Mas Amaro apaixona-se por ela e começa a cortejá-la. Este namoro, que se torna pouco discreto obriga Amaro a abandonar a casa da S. Joaneira, e João Eduardo, dominado pelos ciúmes, publica um “Comunicado” num jornal da terra, denunciando o comportamento impróprio do clero. Padres e beatas revoltam-se e impedem os seus projectos de casamento, afastando-o de Amélia. Depois de Amélia e Amaro confessarem os seus sentimentos, os dois amantes continuam a encontrar-se com ajuda de uma criada, além de Amélia aproveitar umas visitas de catequese à filha de um mineiro. Entretanto, o inevitável sucede e os sonhos transformam-se em pesadelos: Amélia fica grávida e os dois amantes ficam prisioneiros do amor e do pecado. Com o desespero, Amaro pensa fugir, ou em casar Amélia com outro homem, mas esta recusa. Finalmente, Amaro lembra-se de que Amélia se podia refugiar em Ricoça, até ao nascimento do rapaz, enquanto os leirienses estivessem na Vieira, durante a estação dos banhos. Assim foi. Entretanto, Amaro chega a rezar para que a mãe e o filho morram, o que acontece. Amaro entrega o filho a uma “tecedeira de anjos”, Carlota, mas quando lho entrega, já com sentimentos de culpa, suplica para que não o mate. Após saber da morte de Amélia, provocada pelo parto, Amaro procura Carlota para recuperar o filho mas esta diz-lhe que é tarde demais. Posteriormente, o padre é transferido para Lisboa e passado pouco tempo, já esquecido, comenta com o cónego Dias que já lá ía o tempo em que não confessava senão mulheres casadas…

terça-feira, 12 de julho de 2011

Tempestade e chegada à Índia



A viagem prosseguiu e a armada portuguesa foi colhida por uma tempestade. O mestre da nau São Gabriel manda recolher as velas para impedir que rasguem ou que o mastro parta, mas os marinheiros não recolheram as velas a tempo e os ventos rasgaram-na em pedaços. De seguida, o mestre grita alertando que as velas estão partidas e a nau começa a meter água, por isso dá novas ordens: deitar coisas ao mar e dar à bomba.
Os homens tentaram dar à bomba mas falharam; tentaram, depois, segurar o leme mas falharam também.
Na Nau S. Rafael, o mastro também tinha partido e estava alagada; as pessoas chamavam por Deus, em pânico. Na nau Bérrio pareciam estar melhor porque o mestre recolheu as velas a tempo.
A causa da tempestade: os quatro ventos juntaram-se para destruir os descobrimentos.
De seguida, Vénus percebe que Baco está por trás da tempestade e vai ter com as ninfas do mar. O plano de Vénus era pôr grinaldas nas belas ninfas porque os ventos se tinham apaixonado por elas, esperando Vénus que os ventos perdessem as forças e parassem.
Os ventos mal as viram, perderam as forças como dantes lutavam e entregaram-se às ninfas. De seguida, Orietia falou com Bóreas dizendo que quem ama é gentil, meigo e não é violento. Perante isto, os ventos pararam e as armadas seguiram a viagem, acabando por chegar à Índia.


Trabalho conjunto por Tânia e Vânia.

O Adamastor



1. Quanto tempo tinha já passado quando se inicia a narração do episódio do adamastor?
Cinco dias.

2. Com que imagem se parece, de inicio, a figura de Adamastor?
Nuvem.

3. Que sentimentos despertam o aparecimento súbito daquela extraordinária figura?
Sentimentos de medo e de pânico.

4. Que caracterização física faz o narrador desta figura?
“Robusta e válida, disforme e grandíssima estatura,
O rosto carregada, a barba esquálida
Os olhos encovados, e a postura
Medonha e má e a cor terrena e pálida
Cheios de terra e crespos os cabelos
A boca negra e dentes amarelos”.

5. Qual o motivo essencial da fúria do Adamastor?
O motivo era que o Adamastor era o guardião daquele território, até aí desconhecido, e odiou a ideia de que os pequenos portugueses o expusessem, passando por lá.

6. De modo profético, o adamastor anuncia as consequências do Futuro reserva para aqueles ousarem ultrapassar o território da sua guarda.
6.1. Refere-as sucintamente.
As consequências eram que quem lá vier a passar enfrentava o risco de lá ficar.

7. Que história de amor viveu e sofreu o Adamastor? Reconta, de modo resumido.
Adamastor apaixonou-se por Tétis no dia em que a viu nua. Dóris, sua mãe, sabendo disto vai informar a filha Tétis, mas ela, linda e sensual, não o queria, tanto mais que ele era feio. Este, despeitado, ameaçou tomá-la pela força.
Tétis deixou bem claro que não o amaria mas preparou um plano para impedir a guerra, plano esse que iludia o gigante.
Numa noite em que Tétis lhe tinha sido prometida, Adamastor viu a deusa nua. Logo a desejou e beijou as faces e os cabelos, mas quando ele reparou, estava a ser enganado, descobrindo que estava no meio das pedras, agarrado a um penedo e não à sua amada.

8. Faz a síntese do episódio, num mínimo 100 palavras.
Já tinham passado 5 dias, quando, numa noite, apareceu uma nuvem gigante sobre os portugueses; temerosa e carregada estava, escondendo uma figura assustadora que começou a assustá-los; eles entraram em pânico. O Adamastor começou a confrontá-los, ameaçando-os de morte.
Vasco da Gama levantou-se dizendo:
- “Quem és tu?”. Começou a falar com o Adamastor, enfrentando-o. Em resposta, o Adamastor contou a sua triste história:
Adamastor apaixonou-se por Tétis no dia em que a viu nua. Dóris, sua mãe, sabendo disto vai informar a filha Tétis, mas ela, linda e sensual, não o queria, tanto mais que ele era feio. Este, despeitado, ameaçou tomá-la pela força.
Tétis deixou bem claro que não o amaria mas preparou um plano para impedir a guerra, plano esse que iludia o gigante.
Numa noite em que Tétis lhe tinha sido prometida, Adamastor viu a deusa nua. Logo a desejou e beijou as faces e os cabelos, mas quando ele reparou, estava a ser enganado, descobrindo que estava no meio das pedras, agarrado a um penedo e não à sua amada. Tão desiludido Adamastor ficou que se transformou em pedra e assim Tétis ficou livre.
No final Vasco da Gama agradeceu a Deus e seguiu viagem.


Trabalho conjunto por Tânia e Vânia.

O episodio de Inês de Castro





1. Durante algum tempo, a vida de Inês é feliz. A que se deve esta felicidade? (ver estâncias 120 e 121)
Esta felicidade deve-se ao facto de ela estar com a pessoa que ama que é o príncipe D.Pedro.

2. Por que intervém o Rei na vida amorosa do filho? (ver estância 122)
Tinha intervindo porque Inês de Castro era castelhana e isso poderia, à morte do Rei, significar a perda independência de Portugal.

3. Que outro destino sugere Inês para si própria, em vez da morte? (ver estâncias 128 e 129)
Inês pede ao rei que a mandasse para o deserto em África ou para as zonas geladas.

4. Que reacções houve à intervenção de Inês? (ver estância 130)
O Rei ficou comovido com as palavras, mas já não podia voltar atrás. O Povo manteve a decisão de a matar, o que sucedeu logo a seguir.

5. Na descrição da morte, o narrador (Vasco da Gama) não contém a revolta. Identifica todos os elementos que sugerem o seu estado de espírito (ver estância 132)
Através de perguntas retóricas e de acusações aos matadores, o Narrador mostra toda a sua indignação e revolta.

Resumo:
Inês de Castro

D.Pedro era casado mas estava envolvido com a dama castelhana D. Inês de castro. Inês estava feliz ao lado do homem que amava e dos seus filhos; tinha tudo o que precisava: juventude, amor correspondido e saúde financeira.

O Rei decidiu matar Inês de Castro, porque ela era castelhana e poderia tirar a independência de Portugal.
Tudo foi feito ao pormenor: os conselheiros reais e o soberano foram até Coimbra para a matar; ela pediu piedade em nome dos seus filhos, rogando que não a matassem. O Rei ficou comovido mas não podia voltar com a sua decisão atrás. Por fim, Inês de Castro é assassinada.


Trabalho conjunto por Tânia e Vânia.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Os Lusíadas: Consílio dos Deuses


Os portugueses navegaram até ao oceano Indico, quando na mesma altura, se reunam para decidirem se deixavam passar para a India. Durante a reunião , Júpiter diz que o destino vai ajudar os portugueses a triunfar, para isso decidiu apoiá-los. No entanto Baco ( Deus do Vinho) discorda com Júpiter, porque nao quer perder a sua reputaçao para os portugueses no Oriente.
Vénus intervém no assunto dizendo que os portugueses são fortes corações e têm a lingua Latina, logo Vénus concorda com a decisão de Júpiter. Entretanto gera-se uma grande confusao razão por que Marte interveio. Falando com o pai, que tinha decidido ajuda os portugueses, acusando-o de voiltar com a sua palavra atrás; seria uma vergonha e uma fraqueza.
Júpiter concorda com a posiçao de Marte , aceita a sua proposta e termina a reunião.